A CULTURA E O ILUMINISMO EM PORTUGAL FACE Á EUROPA
segunda-feira, 28 de maio de 2012
A critica da ordem estabelecida e a difusão das novas ideias :
As academias , associaçoes de cientistas e intelectuais que promoveram investigaçoes e experiencias em varios dominios , divulgando-as em livros e jornais especializados ;
a Encyclopédia , obra dirigida pelo escritor e filosofo Diderot e pelo matematico D'Alembert , composta por 35 volumes publicados entre 1751 e 1772 ;
maçonaria , reorganizada em inglaterra em 1717 , que associava menbros da nobreza , das profissoes liberais , filosofos e cientistas , que defendia a valorização da Razão , o progresso e a igualdade ;
os clubes , cafes e saloes , lugares de convivio das elites intelectuais onde se expunham e discutiam ideias e se transmitiam conhecimentos ;
as universidades , dispondo algumas de importantes e renovadas bibliotecas .
O iluminismo na Europa e em Portugal
O iluminismo na Europa e em Portugal
Seculo XVIII , difundiu-se na Europa um movimento cultural , que precurava , straves do ensino e da difusão dos conhecimentos l, instruir o homem «iluminando-o» com a luz da sabedoria e da cultura , defendia ideias de progresso e liberdade , o espirito , tolerancia e a valorização da Razão , movimento das luzes ou iluminismo .
Os governantes deveriam :
- melhorar condiçoes de vida da população ;
- fundar escolas onde o ensino seguisse os principios da razão e do progresso , unica forma de libertar o homem da ignorancia e do obscurantismo ;
- impedir a acção de instituiçoes repressivas como a inquisição .
Resistência ás inovações
Renovação cientifica limitadas a um pequeno grupo de pessoas , pois a maioria da população continuava analfabeta .
Uma cultura de elites que coexistia com formas diversas da cultura popular , baseada nas experiencias do quotidiano , na religião e nos conhecimentos relativos á agricultura , ao artesanato , ás festas , á gastronomia e aos usos e costumes transmitidos de geração em geração .
As inovações tecnicas e cientificas eram vistas com grande desconfiança por algumas pessoas , sendo muitas vezes os seus autores acusados de bruxaria e condenados pela inquisição .
Tudo o que punha em causa as verdades e valores ditos e defendidos pela igreja catolica enconttrava grande resitencia , tendo sido muitos cientistas presos e condenados pelo tribunal do Santo Oficio .
Na Peninsula Iberica e na Peninsula Italica a repressao ás novas ideias era controlada , principalmente , pelas Inquisiçoes desses países . Os livros proibidos encontravam-se referidos no INDEX .
O ensino tradicional
Em Portugal o ensino universitario era controlado pela igreja .
Os jesuitas tinhas posse da universidade de Evora .O ensino experimental não era tão desenvolvido como nos paises do Norte da Europa . Tudo o que se afastasse dos principios da igreja não podia ser ensinado . Estes factores contaram-se entre os principais responsáveis pelo atraso científico e tecnologico de Portugal em relação a outros países europeus . Este atraso , contudo , não deve ser exagerado , visto que Portugal , pelos contactos internacionais que tinha , foi permeável a muitos inventos e ideias oriundos do estrangeiro .
DESENVOLVIMENTO E LAICIZAÇÃO DO ENSINO:
As reformas pombalinas
Os estrangeirados
Os portugueses que viviam no estrangeiro ou tinham viajado demoradamente pela Europa e pretendiam aplicarem no seu país as novas ideias e conhecimentos científicos.
Entre eles salientam-se o estadista Sebastião José de carvalho e Melo, o medico ribeiro Sanches, o padre luís António verney, o diplomata d.luis da cunha, o escritor Francisco Xavier de oliveira e o botânico Avelar brotero.
As reformas pombalinas
No reinado de d.jose I, o futuro marques de pombal , defendeu algumas ideias das Luzes :
Explusou os jesuítas, proibiu a utilização dos seus manuais e dos seus métodos de ensino,
Equiparou o tribunal do santos oficio ,
Criação das escolas menores e de escolas regias ,
Fundou o real colégio dos nobres, para a instrução dos filhos da nobreza .
Reformou a universidade de Coimbra e criou faculdades de matemática e filisofia natural;
A revolução científica na Europa e a permanência da tradição
O nascimento do método científico
O renascimento foi um período de renovação, em que o espírito crítico do homem e a sua curiosidade o levaram a querer conhecer a origem e o funcionamento de tudo.
Esse espírito de curiosidade possibilitou um desenvolvimento científico que é considerado uma verdadeira REVOLUÇÃO CIENTIFICA nos séculos XVII e XVIII.
Surgiu um novo método, o método experimental ou científico em que o cientista devia duvidar de tudo o que não fosse evidente e racional.
Os avanços da ciência moderna e o desenvolvimento da técnica
O telescópio na astronomia, o microscópio na medicina, o termómetro, o barómetro e o relógio de pêndulo foram alguns desses novos instrumentos que permitiram fazer a realização de investigações mais rigorosas e completas, e proporcionaram novas áreas de conhecimentos.
O alargamento do conhecimento do mundo
A curiosidade do homem fez alargar o conhecimento científico e técnico do mundo.
Navegadores ingleses, franceses e holandeses partiram é descoberta de muitas religiões ainda desconhecidas e inexploradas, permitindo o desenvolvimentos da cartografia e da geografia.
A CULTURA E O ILUMINISMO EM PORTUGAL FACE Á EUROPA
A mentalidade e arte barrocas
Na primeira metade do século XVII, a Igreja Católica, procurou utilizar arte para consolidar a fé dos seus crentes. Surgiu em Roma, a arte barroca, que abandonava a simplicidade das linhas horizontais e a simetria que marcaram a arte renascentista.
Por isso:
Na arquitetura edificaram-se igrejas e palácios com fachadas monumentais onde predominavam linhas curvas e contracurvas que transmitem a ideia de movimento e interiormente decorados. (Bernini e Borromini).
Na escultura explorou-se o dramatismo das figuras, procurando comover o observador. (Bernini).
Na pintura expressou-se toda a exuberância e ostentação da época. Pintaram-se tetos e paredes com figuras religiosas, pintava-se quadros onde as famílias da nobreza se fizeram retratar. (Vélasquez, Rubens e Rembrandt).
O barroco em Portugal
O barroco em Portugal desenvolve-se entre 1580 e 1756. Em 1580, Portugal perde sua autonomia como país, passando a integrar o reino da Espanha. Em 1756 funda-se a Arcádia Lusitana – uma academia poética -, e tem início um novo estilo: o Arcadismo.
A marca do artista portugueses fez-se sentir principalmente nos altares de talha dourada e nos painéis de azulejo que embelezavam igrejas, salões, escadarias e jardins.
Em Portugal, é semelhança de outros países europeus, abundavam bailes e espetáculos da corte, onde a música, o teatro, e a ópera eram componentes importantes.
A construção dos coches revestidos de talha dourada, o mobiliário e ourivesaria eram também sinais de riqueza.
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